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Com exageros, sem exageros, com disparates e sem disparates, o meu muito obrigado a todos os que tornaram possível o 25 de Abril de 1974.
Tinha exactamente 15 anos e andava no equivalente ao 9º ano actual. O meu pai, perplexo perante as notícias que iam chegando, encarregou-me de uma missão que na altura me pareceu heróica e vital – ir comprar o primeiro jornal que encontrasse…
Estou contigo nos considerandos, meu caro amigo. Alguns arrependidos deixam-me estupefacto. Julgo que enquanto colegas no Liceu, ainda estudámos o nosso Bocage que, a propósito do bem inestimável que o 25 de Abril nos proporcionou, muito antes escreveu:
ResponderEliminarLiberdade querida e suspirada,
Que o Despotismo acérrimo condena;
Liberdade, a meus olhos mais serena,
Que o sereno clarão da madrugada!
Atende à minha voz, que geme e brada
Por ver-te, por gozar-te a face amena;
Liberdade gentil, desterra a pena
Em que esta alma infeliz jaz sepultada;
Vem, oh deusa imortal, vem, maravilha,
Vem, oh consolação da humanidade,
Cujo semblante mais que os astros brilha;
Vem, solta-me o grilhão da adversidade;
Dos céus descende, pois dos Céus és filha,
Mãe dos prazeres, doce Liberdade!
Abraço
Ricardo Roque
Que grande e agradável surpresa,Roque.Há quanto tempo...
ResponderEliminarum enorme abraço.
ps-fizeste bem em trazer Bocage. A maioria das pessoas cada vez o conhece mais das "anedotas" e menos dos sonetos,para já não falar do seu espírito livre e como isso se pagava caro...
realmente tem sido um grande regabofe , ainda bem que fomos procedidos por gerações tão iluminadas , já agora o meu obrigado por poder estar a pagar tão prestigiosa factura !
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