13 novembro 2013

Fadas do lar


Conforme prometido na postagem anterior, aqui vos deixamos a capa do livro do curso Singer de Corte e uma pequena ficha de trabalho encontrada no seu interior.

 
Segundo dados da própria Singer, o entusiasmo das senhoras por estes cursos de Bordados e Corte rondava entre doze mil a treze mil inscrições anuais, repartidos certamente pelas aulas dadas nas lojas e nas Escolas Móveis patrocinadas pela marca (dados dos anos 60).

O livro de Corte cuja capa digitalizamos destinava-se, e citamos parte da apresentação do curso, “(…) àquilo que toda a Senhora boa dona de casa necessita saber para cortar e trabalhar os vestidos por ela própria feitos(…) ampliando a sua aptidão no lar, dando-lhe conhecimentos que beneficiam a economia doméstica e até, se houver habilidade pessoal e espírito de iniciativa, para poderem ganhar a sua vida com essas actividades”. Estamos nos anos 60.

Saliente-se que o reconhecimento pela marca (ou a visão tradicional do papel da mulher?) vai pelo menos de 1927 a 1933: um louvor, datado de 8/10/1927 e publicado no Diário do Governo “pelos serviços prestados à educação popular” e a Comenda de Mérito Industrial atribuída em 11/11/1933 .

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