Conforme prometido na postagem anterior, aqui vos deixamos a capa do
livro do curso Singer de Corte e uma pequena ficha de trabalho encontrada no
seu interior.
Segundo dados da própria Singer, o entusiasmo das senhoras por estes
cursos de Bordados e Corte rondava entre doze mil a treze mil inscrições
anuais, repartidos certamente pelas aulas dadas nas lojas e nas Escolas Móveis
patrocinadas pela marca (dados dos anos 60).
O livro de Corte cuja capa digitalizamos destinava-se, e citamos parte
da apresentação do curso, “(…) àquilo que toda a Senhora boa dona de casa
necessita saber para cortar e trabalhar os vestidos por ela própria feitos(…)
ampliando a sua aptidão no lar, dando-lhe conhecimentos que beneficiam a
economia doméstica e até, se houver habilidade pessoal e espírito de
iniciativa, para poderem ganhar a sua vida com essas actividades”. Estamos nos
anos 60.
Saliente-se que o reconhecimento pela marca (ou a visão tradicional do
papel da mulher?) vai pelo menos de 1927 a 1933: um louvor, datado de 8/10/1927
e publicado no Diário do Governo “pelos serviços prestados à educação popular”
e a Comenda de Mérito Industrial atribuída em 11/11/1933 .
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