25 abril 2011

Uma missão heróica e vital



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Com exageros, sem exageros, com disparates e sem disparates, o meu muito obrigado a todos os que tornaram possível o 25 de Abril de 1974.
Tinha exactamente 15 anos e andava no equivalente ao 9º ano actual. O meu pai, perplexo perante as notícias que iam chegando, encarregou-me de uma missão que na altura me pareceu heróica e vital – ir comprar o primeiro jornal que encontrasse…

3 comentários:

  1. Estou contigo nos considerandos, meu caro amigo. Alguns arrependidos deixam-me estupefacto. Julgo que enquanto colegas no Liceu, ainda estudámos o nosso Bocage que, a propósito do bem inestimável que o 25 de Abril nos proporcionou, muito antes escreveu:

    Liberdade querida e suspirada,
    Que o Despotismo acérrimo condena;
    Liberdade, a meus olhos mais serena,
    Que o sereno clarão da madrugada!
    Atende à minha voz, que geme e brada
    Por ver-te, por gozar-te a face amena;
    Liberdade gentil, desterra a pena
    Em que esta alma infeliz jaz sepultada;
    Vem, oh deusa imortal, vem, maravilha,
    Vem, oh consolação da humanidade,
    Cujo semblante mais que os astros brilha;
    Vem, solta-me o grilhão da adversidade;
    Dos céus descende, pois dos Céus és filha,
    Mãe dos prazeres, doce Liberdade!

    Abraço
    Ricardo Roque

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  2. Que grande e agradável surpresa,Roque.Há quanto tempo...
    um enorme abraço.

    ps-fizeste bem em trazer Bocage. A maioria das pessoas cada vez o conhece mais das "anedotas" e menos dos sonetos,para já não falar do seu espírito livre e como isso se pagava caro...

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  3. realmente tem sido um grande regabofe , ainda bem que fomos procedidos por gerações tão iluminadas , já agora o meu obrigado por poder estar a pagar tão prestigiosa factura !

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