17 novembro 2009

"e as asas ... que cortam os espaços sem fim"




Esta fotografia, tirada nos anos 30, foi enviada com a amizade segura do André Gonçalves, com o objectivo de assinalar a passagem do primeiro ano deste blog.
A expressão é tão linda , tão determinada e ao mesmo tempo sonhadora… Fica em boa companhia com este excerto de uma carta de Florbela Espanca de 1930 citada na sua Fotobiografia:
“(…) as poetisas (…) têm apenas a estrada, a estrada larga da fantasia, e as asas (…) que cortam os espaços sem fim, como as asas pardacentas destas gaivotas que eu sigo com o olhar, no seu voo planado e tranquilo”.
jmv

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