20 junho 2011

Sonhos de menina



Nos anos 50, embora a produção de máquinas fotográficas para amadores permitisse a sua progressiva generalização, em Portugal a sua posse era ainda restrita à classe média e, dentro desta, à burguesia com posses, como então se dizia.
As fotografias eram tiradas com parcimónia, quer pelo preço dos rolos e da sua revelação em casas especializadas, quer pelo espírito de poupança próprio da época.
A fotografia a cores será a grande estrela da década.
Todos nós, “habitantes” do mundo digital que nos permite captar largos milhares de imagens com as nossas máquinas actuais, não nos passa pela cabeça a quanto obrigava a gestão de um rolo de vinte fotografias.
Se folhearmos álbuns familiares – para quem os teve – constataremos que, exceptuando as grandes datas (Natais, aniversários, casamentos, baptizados…) não são abundantes as fotografias do quotidiano.
Desconhecemos o que levou esta menina a deslocar-se ao estúdio fotográfico neste dia. Muitas vezes não era preciso qualquer motivo especial para além do ímpeto repentino de uma avó embevecida…

Um muito obrigado à professora Guilhermina Duarte pela fotografia

4 comentários:

  1. Adorei sua postagem!!!
    Sou fã dessas fotos antigas, onde o tempo se insere com minúcias.
    Obrigado pela visita ao meu blog.

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  2. oi. estive por aqui. muito interessaante e bonito. gostei. apareça por la. abraços.

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  3. Contaram-me hoje que a escola de Azeitão decidiu retirar uma hora a história para a geografia?!?! Isso fica onde? Na Papua? Bela paga pelo excelente trabalho…é por isso é que a malta depois só faz relatórios de relatórios. Ainda gosto mais do vosso blog!!!Força e continuação do enorme trabalho!!!!!!!!!

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  4. De facto é mais uma dificuldade, mas isso é um assunto que não tem cabimento abordar aqui.
    Agradeço o factode nos visitar e as palavras de apreço. Um muito obrigado extensível a todos os que nos visitam.

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