Vai a galope o cavaleiro e sem cessar
Galopando no ar sem mudar de lugar.
E galopa e galopa e galopa, parado,
E galopa sem fim nas tábuas do sobrado.
Oh!, que bravo corcel, que doídas galopadas,
– Crinas de estopa ao vento e as narinas pintadas!
Em curvas pelo ar, em velozes carreiras,
O cavalo de pau é o terror das cadeiras!
E o cavaleiro nunca muda de lugar,
A galopar, a galopar a galopar! …
Afonso Lopes Vieira
Grande fotografia, em qualquer década. Gostava que um dia o meu filho olhasse para as fotografias dele como actualmente olhamos para estas.
ResponderEliminarJá há algum tempo que não vinha aqui, tenho tanta coisa para fazer, que a minha pesquisa na internet mal passa dos mesmos sites de sempre, mas agora com as férias, já há tempo para tudo!
ResponderEliminarEsta fotografia na minha opinião, diz-me como eram esses tempos, tempos esses em que se dava um grande valor a todas as posses materiais! Cada objecto, cada brinquedo, parecia ter vida, uma coisa que nos fazia vibrar... Actualmente já não assim... a sociedade está a tornar-se cada vez mais consumista, e mal dá valor ao que tem... Infelizmente não sou desses tempos, mas gostava.
Grande post!
Parabéns a todos os que trabalham neste blog, está muito bom!
Abraços!
Lourenço Madeira
Que encanto tinham os brinquedos daquela altura... será que uma Playstation produzirá a mesma magia daqui a trinta anos?
ResponderEliminarDe facto há um mistério na atracção que estes brinquedos quase artesanais exercem sobre as gerações que vêm a seguir...acho que é a sua componente física,digamos assim.Hoje em dia mexemo-nos pouco...é mais os olhos e os dedos que carregam nos botões.....bbbbrrrrrrrrrrrrr,fala o "velho do Restelo"...:)
ResponderEliminarObrigado pelas vossas visitas e um grande abraço -físico- para o Lourenço,de quem tenho saudades da presença discreta mas muito crítica e atenta!