

Entre o primeiro dia de escola e a 4ª classe, existe um nevoeiro denso que raramente consegue ultrapassar. Existem rostos, um persistente cheiro a giz e a madeira de soalho, pouco mais…
Do que verdadeiramente se lembra é do relógio do pai, prometido a seu tempo como era uso e costume, caso se fizesse um homenzinho e passasse na 4ª classe. Nesse tempo “chegava-se” a homenzinho mais cedo…
Mesmo do dia do exame, de que há memória um atravessar sem som de uma sala gigantesca em direcção a um enorme quadro preto e muitas cólicas, do que se lembra é do relógio. A primeira vez que o usou. E o orgulho dos avós.
Sem comentários:
Enviar um comentário